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segunda-feira, 28 de julho de 2014


Mundo Novo

São estas vozes de estatuas
Que fitam paradas
Contemplando a inação
Que emerge forças
E espalham sandices

São estas vozes de estatuas
Que predizem o futuro
Contando o passado
Formam ações e condutas
Observados, em buracos de fechadura

São elas, as inertes
Vozes ouvidas, aclamadas, seguidas
E não importa a origem
Se ditas, na janela do tempo
Invadem seu templo, te contaminam

Luciano Andrade PATCHANNS

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