Verdade Minha...
Não sublinho mais linhas escritas
De verdades não ditas
As leio, e guardo no intimo
...
Não anseio mais elevar
O candeeiro aceso, inerente
Preferindo ocultar
Debaixo de meu leito
Onde assassino o desejo
De gritar-te aos ouvidos
¹Profugando do afronte
Que eu, como sabido
Deveria, ao pico do monte
Elevar-te, no espírito
Mas tomei-me da questão
Do que é a verdade
E o que é a verdade
Serei mesmo eu
O prepotente senhor da verdade
Ou embestado de ironia
Tomei por verdade minha
Vertigens, que minha mente produzia
Criando uma loucura
Que me acaricia
Fazendo do meu mundo
Um lugar mais imundo
Que condeno, por toda a via
De ser maltrapilho e rabugento
Por ser ele, meu espelho
Da própria imagem que condeno
Luciano Andrade PATCHANNS
Não sublinho mais linhas escritas
De verdades não ditas
As leio, e guardo no intimo
...
Não anseio mais elevar
O candeeiro aceso, inerente
Preferindo ocultar
Debaixo de meu leito
Onde assassino o desejo
De gritar-te aos ouvidos
¹Profugando do afronte
Que eu, como sabido
Deveria, ao pico do monte
Elevar-te, no espírito
Mas tomei-me da questão
Do que é a verdade
E o que é a verdade
Serei mesmo eu
O prepotente senhor da verdade
Ou embestado de ironia
Tomei por verdade minha
Vertigens, que minha mente produzia
Criando uma loucura
Que me acaricia
Fazendo do meu mundo
Um lugar mais imundo
Que condeno, por toda a via
De ser maltrapilho e rabugento
Por ser ele, meu espelho
Da própria imagem que condeno
Luciano Andrade PATCHANNS
¹Profugando – derivado do latim – prófugos –fuga, fugitivo...
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