Maluco que sou...
Sou maluco de consciência...
Nada me acrescentou a papoulaO ouro Colombiano
Nem da Tailândia, a bela flor
Não me corrompem estes combos de Cinema
Nem porcionados de liquidificadorTrago a carranca dos anos
Meu semblante e minha dor
Sou restos do passado
Partes do futuroDe um tempo, de ligações extremas
Onde não bastava ser impuro
Eu vim de conselhos sábios
Ouvidos aguçadosOlhos atentos
Experiências furtivas
Não havia ninguém em meu espelho
Por virtudeJuntei cacos
De sonhos e pesadelos
Sou maluco de consciência
Não um rosto na fila do provador
Não cai na jaula do conscientizado
Nem em sua lábia de doutor
Tenho memórias de guerra
Paz e Amor...Visões de uma era, onde tudo é terror
E o que eu sou, esta num chip de computador
Sou maluco de consciência
Não preciso dessa indulgênciaNão me tiram para dança
E não entro nessa moda de ser ovelha, ou pastor
Vejo uma humanidade fragilizada
Expondo suas entranhasFracos socializados de amigos virtuais
Bêbados felizes, Ignorantes culturais
E o que me sustenta nestes dias
Não é mais a papoula, o ouro, ou mesmo a bela florÉ ser maluco de consciência
Colorido, em tempos de uma só cor
Luciano Andrade PATCHANNS
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