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segunda-feira, 5 de maio de 2014


Anedota


Acha mesmo que me abala a tormenta?
Destes versos incessantes, que orquestram minha linha?
Não! Não caio mais em cisternas flamejantes
Nem me rebaixa o seu julgo
Sou feito de odres velhos
Que carrega o novo vinho
De conquistas, que não me satisfaz
Faces psicóticas de estereótipos
Que contemplam o tempo do ocorrido
Fundamentam seus dias, com medo da morte
E morrem ainda em vida...
Somos mesmo este infortúnio, privados de serenidade?
Poucos passos para dar, no caminho da incerteza
Medo de crescer, ou fé?
E ver ao redor, que tudo se harmoniza
Nos rebaixa, na certeza de sermos mesmo carne
Desconhecendo o principio, optamos pela ira
Seguindo como fruta de estação
Sem ostentar a vida, curando feridas que não fecham
Nos tornamos sentimentos primitivos
Que se resumem em sofrer
Questionar...
Sorrir...
Chorar...

Luciano Andrade PATCHANNS

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