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sexta-feira, 30 de maio de 2014


Olho Negro


Custa-me ser o avesso
Essa sombra que acaricia as trevas
Este lado que repele a luz
Repousando no limbo da virtude

Sentencia-me este olho negro
Que enxerga desfechos
Traz a tona segredos
Vestes sombrias, ocultas no espelho

Traduz-me!
Diga-me quem eu sou!
Acolha-me na luz, para fugir de seus segredos
Desviar de teus passos, considerar seus defeitos


Diga-me, porque me destes as trevas da clarividência!
Essa libra que não pende para lada algum
Que me aparta deste rebanho
Impondo-me a longa jornada, solícito e nu

Luciano Andrade PATCHANNS

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