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quinta-feira, 27 de novembro de 2014


Diário de um Poeta


Olhar é tão pessoal
Que cada um vê as coisas a sua maneira
Ou vê com os olhos dos outros...
Ou nem vê...

Minha vida é como um castelo de areia
Sempre tenho que reconstruir alguma coisa

O café é meu cúmplice e companheiro
Sabe tudo de mim...

Já caminhei tanto
E nunca fui a lugar algum...
Hoje, parado,
fui a lugares que jamais pensei ir.

Se persisto na pena
É porque não me dei com a enxada
Um Poeta não serve para ser figurão
Ou escreve, ou vai para o talhão.

Eu penso melhor
quando ouço o barulho da água,
ou quando o silencio me abraça.

Eu me procurei a vida toda
Mas só me encontrei quando tive realmente
coragem...

Eu gosto das plantas
Elas são persistentes.

Quando uma criança lhe interrompe,
de atenção
O propósito dela é o mais importante
de sua vida.

Luciano Andrade PATCHANNS
 

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