Do que me faço...
Se sentir esta angustia, este amor
Faz-me homemNão tem sentido, ser a maquina que sou
Não ter sonhos, não ter sabor...
Se insossa é minha alma, então do que me faço
Se há em mim, a ausência deste calorQuimicamente humano
Sensivelmente, um robô
Oras, do que me faço
Quando tudo é sem saborNão sinto seus veios
Nem choro a beira de seu pavor
Vejo tudo ao meu lado
E nem me dou por este saborDou de ombros para seus males
E pelos seus créditos, não tenho louvor
Oras, do que me faço
Se não finda essa aversãoPelo que me repele de teus sonhos
Não ter sonhos, não ter sabor...
Oras, do que me faço
Oras, porque me douSe sentir esta angustia, este amor
Não tem sentido, ser a maquina que sou...
Luciano Andrade PATCHANNS

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