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sexta-feira, 11 de julho de 2014


Uni - Verso
 
De prelúdio e absinto
Defeitos, carrego comigo
Quando a imensidão do espaço verso
Conjurei como meu Mundo
 
E meu olhar, não vai mais até o fundo
Olha por sobre a vista
Tendo em vista a resposta
Sobre a fonte da pergunta
 
E essa, me maltrata
Ignorando minha existência
Que como filho de Deus
Não me vanglorio, desta falta de harmonia
 
E a minha pergunta, é a ausência
Que de Deus, onde esta a presença?
Que deixa os homens na amargura
De tentar compreender, o incompreendido onipresente
 
Sinto-me tão impotente
De alcançar o abismo glorioso
Talvez prepotente
Buscando triunfos individuais
Quando na unicidade
Talvez encontre a resposta de minha busca
 
Se unidos fossemos, no bem em comum
Deus poderia fazer-se presente
Nos sentidos dormentes, que se dá em contrariedades
Buscando em si mesmo, respostas
Que podem estar, presentes na coletividade
 
Num desejo ardente, de desatinado desapego
Que alçaria as almas viventes, em consciência universal
E talvez pudéssemos assim, ser parte da essência
Compondo-se ao verso espaço, sem anseios de usá-lo
Para a nossa van sobrevivência
Dando-se a rara noção, de que não se conquista nada na subsistência
Sem declinar e destruir a si mesmo
 
E a pergunta que elaborou a divina resposta
Não pode ser pronunciada, e nem mesmo escrita
Pois é um sentimento que habita
No caos do universo, sendo de infinita circunferência
E Deus é apenas uma essência, de movimento e  repouso
Que o Espaço Verso orienta
E nós, somos apenas parte dos frutos
Gerados por esta sublime inteligência
 
Luciano Andrade PATCHANNS

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